domingo, 3 de maio de 2009

Evolução do mercado jurídico e dos livros de concursos
Da mesma forma como o nível dos concursos muito aumentou o nível de qualidade dos livros de concursos também evoluiu nos últimos 20 anos.
Por exemplo, quando fiz graduação em 1988-1992 o concurso do Ministério Público de Minas Gerais tinha apenas 04 examinadores, quando entrei em 2000 já eram 06 e hoje são 07. As provas estão cada vez mais difíceis e o volume de matéria aumentou bastante em todo o país.
Na minha época de faculdade os livros de concursos eram verdadeiras "apostilas", baixa qualidade na impressão e conteúdo e isso mudou muito. Quem não evoluiu nesse sentido já saiu do mercado.
Vejam quantas editoras daquela época, e que atuavam nessa área, desapareceram no final da década de noventa.Você vê hoje "livros de concursos" com excelente qualidade e citados na jurisprudências dos tribunais superiores. Apenas a título de exemplo Pablo Stolze, Fred Didier, Rogério Greco, Nelson Ronsevald, entre outros, são livros que fazem muito sucesso entre os concurseiros e são reconhecidamente de qualidade.
Agora é interessante como o mercado jurídico se transforma. Na minha época de graduação havia apenas um "Resumo de Direito Penal", que ainda existe, e hoje existem dezenas de opções. Há até um, pasmem, que comprei em um supermercado na minha cidade exposto junto ao caixa.
Em 1997 lembro-me de ter recebido um vendedor de livros (esse trabalhadores-guerreiros que estão desaparecendo com a venda de livros pela internet) no escritório de advocacia criminal que eu atuava e ele me ofereceu um "Vade-mécum", sendo que ninguém comprava isso naquela época e, creio eu, só havia uma editora que oferecia esse produto. De 2001/2003 para cá para cá virou uma "febre" e dezenas foram lançados por diversas editoras. Hoje tenho três. As coisas mudam.

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