Promotor solicita implantação de delegacia especializada contra crimes cibernéticos em Campina Grande (PB)
Os crimes praticados através da rede mundial de computadores tem preocupado diversas autoridades brasileiras. De acordo com o Promotor de Justiça de Campina Grande, Herbert Douglas Targino, pesquisas apontam que, no Brasil, fraudes financeiras que utilizam a internet e correios eletrônicos já superam os prejuízos provocados pelos assaltos a bancos.
Apesar do aumento do número de crimes cibernéticos em todo o País, vários estados não dispõem de delegacias especializadas para investigar os delitos cibernéticos. No dia 6 de maio, o Promotor Hebert Targino se reuniu, em Campina Grande, com o secretário de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Gustavo Gominho, para discutir a segurança pública na cidade e a implantação da Delegacia Estadual Especializada contra Crimes Cibernéticos.
O Promotor de Justiça informou que computadores têm sido usados por delinquentes para armazenar informações relacionadas com a prática de delitos e para facilitar a comunicação com outros delinquentes e com as vítimas. Dentre os crimes mais praticados por hackers estão as fraudes bancárias e financeiras. “Em 2008, levantamentos do Banco Central atestam que foram realizadas 7,2 bilhões de operações bancárias pela rede de computadores no Brasil, de tal forma que a internet se aproxima do uso dos caixas eletrônicos que realizam 7,9 bilhões de operações no ano passado”, acrescentou.
De acordo com o serviço de perícia e informática da Polícia Federal, os hackers já roubam mais dos bancos que os assaltantes de agências bancárias. “Considerando que o fraudadores costumam enviar o maior número possível de e-mails, superando a casa de um milhão de mensagens, se 1% dos que receberem cair, o hacker já terá sucesso”, explicou.
Estelionato, extorsão e crimes contra a honra, associados aos crimes praticados contra crianças e adolescentes (com destaque para os crimes de pedofilia, pornografia infanto-juvenil, de abuso e exploração sexual) também constituem os crimes mais praticados pela internet. “Considerando a elevada gama de problemas oriundos pelos avanços tecnológicos e as abusivas ameaças à população, justifica-se a implantação de uma delegacia estadual especializada em crimes cibernéticos”, argumentou.
Seminário
O Promotor Herbert Targino também participou do seminário de treinamento para a investigação de crimes contra crianças mediados pelo computador. O evento aconteceu no dia 28 de abril deste ano, na Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Os crimes praticados através da rede mundial de computadores tem preocupado diversas autoridades brasileiras. De acordo com o Promotor de Justiça de Campina Grande, Herbert Douglas Targino, pesquisas apontam que, no Brasil, fraudes financeiras que utilizam a internet e correios eletrônicos já superam os prejuízos provocados pelos assaltos a bancos.
Apesar do aumento do número de crimes cibernéticos em todo o País, vários estados não dispõem de delegacias especializadas para investigar os delitos cibernéticos. No dia 6 de maio, o Promotor Hebert Targino se reuniu, em Campina Grande, com o secretário de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Gustavo Gominho, para discutir a segurança pública na cidade e a implantação da Delegacia Estadual Especializada contra Crimes Cibernéticos.
O Promotor de Justiça informou que computadores têm sido usados por delinquentes para armazenar informações relacionadas com a prática de delitos e para facilitar a comunicação com outros delinquentes e com as vítimas. Dentre os crimes mais praticados por hackers estão as fraudes bancárias e financeiras. “Em 2008, levantamentos do Banco Central atestam que foram realizadas 7,2 bilhões de operações bancárias pela rede de computadores no Brasil, de tal forma que a internet se aproxima do uso dos caixas eletrônicos que realizam 7,9 bilhões de operações no ano passado”, acrescentou.
De acordo com o serviço de perícia e informática da Polícia Federal, os hackers já roubam mais dos bancos que os assaltantes de agências bancárias. “Considerando que o fraudadores costumam enviar o maior número possível de e-mails, superando a casa de um milhão de mensagens, se 1% dos que receberem cair, o hacker já terá sucesso”, explicou.
Estelionato, extorsão e crimes contra a honra, associados aos crimes praticados contra crianças e adolescentes (com destaque para os crimes de pedofilia, pornografia infanto-juvenil, de abuso e exploração sexual) também constituem os crimes mais praticados pela internet. “Considerando a elevada gama de problemas oriundos pelos avanços tecnológicos e as abusivas ameaças à população, justifica-se a implantação de uma delegacia estadual especializada em crimes cibernéticos”, argumentou.
Seminário
O Promotor Herbert Targino também participou do seminário de treinamento para a investigação de crimes contra crianças mediados pelo computador. O evento aconteceu no dia 28 de abril deste ano, na Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Fonte: MP-PB
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