O I Seminário Paraibano Sobre Bullying Escolar e Incentivo à Cultura de Paz, promovido pelo Ministério Publico Estadual pode resultar em um livro. A idéia foi lançada pelo criminologista e promotor de Justiça do estado de Minas Gerais, Lélio Braga Calhau.
Realizado no Centro de Convenções Cidade Viva, no bairro do Bessa, em João pessoa, o seminário reuniu mais de 800 participantes, entre membros e servidores do Ministério Público, profissionais da educação, psicólogos, assistentes sociais, pais e alunos das escolas estaduais, municipais e privadas da Capital.E é esse potencial de um público tão diferenciado que pode dar fôlego ao livro. Foi a primeira vez no Brasil que se reuniu de juristas a vítimas do bullying, passando por educadores a pais de alunos.
A proposta é buscar uma editora nacional, com potencialidade para dar grande repercussão ao tema, que é novo e no entendimento dos participantes precisa ser difundido.Segundo a promotora Soraya Escorel, a intenção do Ministério Público em promover o seminário, foi mostrar a sociedade que o bullying não é brincadeira. “O assunto é muito sério, que se não for prevenido pode chegar até a tragédias. Após tomarmos conhecimentos dos casos concretos que aconteceram em João Pessoa tomamos a iniciativa de trazer conhecimento sobre o fenômeno, por meio do seminário, porque depois do conhecimento do problema vem a prevenção. A preocupação do MP não é com o hoje e sim com o amanhã”, observou.
A preocupação da procuradora-geral de Justiça, Janete Ismael, é que o fenômeno bullying não está acontecendo somente na Capital ou em cidades populosas como Campina Grande, por exemplo, mas está chegando ao interior, a pequenas cidades. “Sei que muitos casos sequer são informados, muitas pessoas ainda não alertaram para a gravidade do problema”. Ela disse que o seminário foi uma oportunidade muito boa de discutir o assunto e que o Ministério Público foi feliz em idealizar um evento de tamanha importância.
Obs: texto da ASSCOM MP-PB.
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