sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Veja aqui a manifestação do criminólogo, Professor Mestre Warley Belo (advogado criminal) em relação á pesquisa com homicidas(neurociência).

Sem ter procuração do Prof. Lélio, tenho para comigo que a idéia não é fazer do estudo sobre o mapeamento do cérebro o ponto final, mas defender a pesquisa em si. Isso é diferente de dizer que é o ponto final do assunto, antes pelo contrário, estamos sempre no ponto de partida. Veja bem, Lombroso, assim como Kaplan, Nielsen, Kavoussi... tudo é ponto se partida. Como disse Goya: "o sono da razão produz monstros". Para todos os dois lados radicais. O mapeamento deve ser estudado com profundidade (minha opinião) e demandaria, inclusive, normatização quiçá internacional. Vale, todavia, enfatizar a preocupação dos demais colegas que não vale uma criminalização sem peias. O princípio a ser sempre respeitado é o da dignidade humana. Nenhuma atividade, em qualquer campo científico, pode ter validade se importar em lesão ou em perigo de lesão à dignidade que deve ser assegurada a todo ser humano. Além disso, o medo de se construir uma> tipologia cerebral não pode ser construída se a lesão ou o perigo de lesão à dignidade humana não tiver uma concreta realidade. Dessa conclusão correta, a que os colegas críticos chegaram, também não arredo pé, mas daí a proibir pesquisa científica é o mesmo que proibir uma visão interdisciplinar de fatos sociais. > Warley Belo.> >

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