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Na campanha, estão previstas várias ações de conscientização. Mensagens de orientação serão veiculadas nas rádios e em outdoors; haverá a distribuição de 10 mil folders e de mil cartazes educativos e membros da organização marcarão encontros com a comunidade nas escolas localizadas em áreas onde há ocorrências de Farra do Boi.
Todo o custo da campanha, cerca de R$ 8 mil, foi pago com verbas decorrentes do cumprimento de penas aplicadas como transação penal e destinadas a este fim pelo Ministério Público Estadual e o Poder Judiciário.
Em abril de 2006, numa ação inédita proposta pelo Ministério Público, a juíza Eliane Alfredo Cardoso Luiz, titular da Comarca de Garopaba, decretou a prisão temporária de oito homens envolvidos com a prática da Farra do Boi em Garopaba e Paulo Lopes. De acordo com a acusação ajuizada, os homens integravam uma quadrilha responsável pelos crimes de abuso e maus tratos contra animais, colocando em risco a saúde de terceiros, além de praticar outros delitos previstos na legislação como constrangimento ilegal e resistência. O grupo permaneceu recolhido no presídio local por cerca de 35 dias e agora aguarda em liberdade o julgamento do processo.
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